Milhares de pessoas, na sua maioria judeus, manifestaram-se nesta quinta-feira na Times Square, no coração de New York, em apoio a Israel na sua actual ofensiva sobre Gaza e para pedir a libertação dos mais de 200 reféns que o movimento islâmico Hamás sequestraram em 7 de outubro.
Em uma cidade onde as manifestações raramente reúnem algumas centenas de pessoas, a manifestação dessa semana foi uma das maiores vistas nos últimos tempos e mostrou por que New York passa por ser a segunda cidade do mundo em número de judeus depois de Jerusalém.
O Conselho Americano de Israel, que havia convocado a manifestação, contratou várias das telas luminosas gigantes que cercam a icônica praça para projetar por mais de uma hora a bandeira de Israel ou as fotografias de alguns dos reféns capturados pelo Hamas.
Os participantes voaram centenas de bandeiras brancas e azuis de Israel, ao lado da bandeiras e estrelas dos Estados Unidos, e entre os slogans mais coreados foi ouvido “Bring them home” (devolva-os – aos reféns – para casa) e “Am Israel Jai” (o povo de Israel permanece, em hebraico).
O senador Chuck Schumer, lÃder da maioria democrata no Senado, subiu ao palco, que demonstrou sua fé hebraica (“Eu sou o judeu que chegou mais alto ao poder nos EUA”, proclamou ele) e alertou contra o anti-semitismo, de acordo com ele agachado e que você volta de uma forma ou de outra com cada geração.
